domingo, 24 de outubro de 2010

Santos de calça jeans

Precisamos de Santos sem véu ou batina.
Precisamos de Santos de calças jeans e tênis.
Precisamos de Santos que vão ao cinema, ouvem música e passeiam com os amigos.
Precisamos de Santos que coloquem Deus em primeiro lugar, mas que se "lascam" na faculdade.
Precisamos de Santos que tenham tempo todo dia para rezar e que saibam namorar na pureza e castidade, ou que consagrem sua castidade.
Precisamos de Santos modernos, Santos do século XXI com uma espiritualidade inserida em nosso tempo.
Precisamos de Santos comprometidos com os pobres e as necessárias mudanças socias.
Precisamos de Santos que vivam no mundo se santifiquem no mundo, que não tenham medo de viver no mundo.
Precisamos de Santos que bebam Coca-Cola e comam hot dog, que usem jeans, que sejam internautas, que escutem discman.
Precisamos de Santos que amem a Eucaristia e que não tenham vergonha de tomar um refri ou comer pizza no fim-de-semana com os amigos.
Precisamos de Santos que gostem de cinema, de teatro, de música, de dança, de esporte.
Precisamos de Santos sociáveis, abertos, normais, amigos, alegres, companheiros.
Precisamos de Santos que estejam no mundo; e saibam saborear as coisas puras e boas do mundo mas que não sejam mundanos".

Papa João Paulo II
 
Texto enviado por José Antônio, colaborador do Boletim União Comunitária

sábado, 23 de outubro de 2010

Editorial de abril de 2010

Editorial de abril de 2010.

Destacamos nesse editorial o Domingo de Ramos, ocorrido no dia 28 de março de 2010, na quadra de esportes da Escola Estadual Professora Yolanda Martins e mais uma vez pontuamos o espaço que essa escola ocupa na comunidade onde se situa os seguintes bairros: Lago Azul, Canaã, Jaçanã, Canoas, região do Canal.
            Há muito tempo que o espaço da escola é cedido para eventos da comunidade seja de Igreja Católica ou de Igreja Evangélica para shows, palestras, cursos, cultos, missas. É cedido para festividades diversas. Nesse particular, a comunidade incorporou a escola como um espaço público e essencial para ela. A direção da escola é aberta a todos os eventos, só resguardando a questão da agenda, por motivos óbvios, para não chocarem dois eventos num mesmo dia.
            Voltamos ao assunto  da escola porque não achamos justo o que fizeram com a ela no episódio do “rodízio das carteiras”. Matéria publicada no Super Notícias. Numa leitura atenta podemos perceber que o assunto é tratado de forma superficial, onde o enfoque é para alarmar, chamar a atenção dos leitores para uma coisa errada que estava acontecendo. Tudo bem, dispensar as turmas, fere o direito às aulas dos alunos. Mas só denunciar coisa errada resolve o problema?
            Denunciaram o rodízio das aulas? Sim. Denunciaram o vandalismo? A quebra de carteiras diárias? As pichações? As turmas superlotadas? Não! Denunciaram que na região do canal a demanda por vagas é alta e não há escola suficiente? Não.
            Na Escola Estadual Professora Yolanda Martins há salas que estão com mais de cinqüenta alunos freqüentes. Denunciem o comprometimento do trabalho pedagógico. Como garantir um aprendizado numa sala assim? Denunciem que os índices de reprovação da Escola são altos. Denunciem também que a evasão escolar também é alta.
            Os jornais denunciaram o rodízio e a perca de aulas dos alunos. Agora há algo mais sério a denunciar: A greve dos professores já avança para três semanas e os meios de comunicação social se mantêm em silêncio, não falam nada a respeito.
            A Escola Estadual Professora Yolanda Martins precisa muito do apoio de sua comunidade escolar. Seus profissionais se esforçam para fazer um bom trabalho, mas estão sobre pressão. Os salários são baixos e precisam de melhores condições de trabalho e apoio da família no acompanhamento da aprendizagem dos alunos. Sozinhos o trabalho avança de forma lenta. A comunidade que ocupa o espaço da escola para seus eventos podia também tomar conhecimento do que acontece no dia a dia das aulas e ajudar os seus profissionais a encontrar soluções para os seus problemas. Sozinha e isolada a escola pode muito pouco.

Boletim União Comunitária

A versão impressa acabou! Mas, a ideia não morreu. O espírito continua vivo! Há outras maneiras de se divulgar as informações relevantes de uma comunidade, portanto agora, o Boletim União Comunitária é virtual, sabemos que com o tempo essa maneira de divulgação será a mais popular. Comecemos agora!